Solução de identidade digital descentralizada do CPQD pode ser integrada também à rede Ethereum
Plataforma iD ganha evolução e agora é compatível com EVM, além de Hyperledger
Rosa Sposito/Pimenta comunicação
A plataforma iD, solução de identidade digital descentralizada do CPQD, agora pode ser integrada também à rede blockchain Ethereum – tecnologia de código aberto que engloba dinheiro digital, pagamentos globais e investimentos. Desenvolvida originalmente em Hyperledger Indy, a solução iD ganhou uma evolução que a torna compatível também com a ferramenta EVM (Ethereum Virtual Machine), computador virtual especializado em processar transações de contratos inteligentes.
“Trata-se de um desenvolvimento importante, totalmente do CPQD, que vai permitir o uso da plataforma iD por bancos, fintechs e empresas do setor financeiro que hoje utilizam serviços baseados em EVM”, explica Fernando Marino, gerente de Soluções de Identidade Digital do CPQD. “Isso significa que o iD está pronto para funcionar em duas redes blockchain de código aberto: Hyperledger e Ethereum”, acrescenta.
Além disso, Marino revela que o CPQD criou uma rede blockchain para testes com as mesmas configurações da rede do piloto do Drex: a Hyperledger Besu, que é baseada em EVM e é a infraestrutura do real digital, a moeda digital brasileira administrada pelo Banco Central. “O novo recurso do iD já foi testado nessa infraestrutura, que está aberta para o uso de parceiros do CPQD que precisam testar transações como, por exemplo, título público federal tokenizado”, afirma.
A ClearSale, parceira do CPQD nessa área, deverá avaliar o recurso em um projeto que vem sendo desenvolvido em conjunto. “A intenção é experimentar a funcionalidade na solução de validação de identidade e antifraude que estamos desenvolvendo para apoiar as instituições financeiras nas futuras transações com real digital tokenizado, prevista para ser lançada ainda em 2024”, adianta Luiz Gilberto Camargo, líder dos negócios de novas identidades e economia tokenizada da ClearSale.