Proteção contra fraudes e identidade digital descentralizada são assuntos abordados pelo CPQD durante o Febraban Tech
Especialistas da organização participaram de atividades promovidas por parceiros no decorrer desse grande evento do setor financeiro
Rosa Sposito/Pimenta comunicação
O CPQD marcou presença no Febraban Tech 2024, importante evento de tecnologia e inovação do setor financeiro que aconteceu no final de junho, em São Paulo. Especialistas da organização foram convidados a participar de atividades promovidas por parceiros no decorrer desse evento, que reuniu lideranças desse setor – e também das áreas de tecnologia, sustentabilidade, agro, entre outras – em painéis e debates sobre temas atuais da economia digital.
O gerente de contas Ricardo De Rosso participou do videocast sobre Motor de Decisão gravado pela Núclea (antiga Câmara Interbancária de Pagamentos) diretamente do Febraban Tech, no Transamerica Expo Center. A empresa utiliza tecnologia do CPQD em seu Motor de Decisão, o que permite oferecer ao mercado uma solução poderosa e robusta de prevenção a fraudes e perdas financeiras, por meio do monitoramento em tempo real de eventos de múltiplos canais. No videocast, Rosso destacou a flexibilidade e os recursos avançados da tecnologia do CPQD – em particular, da solução Ynio – com foco na prevenção de riscos e na proteção contra fraudes.
Já Fernando Marino, gerente de produtos Blockchain, foi um dos convidados para o debate sobre o tema “DREX: Aprendizados e perspectivas para o futuro do piloto”, organizado pela ClearSale durante o Febraban Tech. Patrocinado pelo CPQD e pelas empresas Dinamo Networks, Oracle e Tecban, o painel teve como convidado especial Fabio Araujo, coordenador da iniciativa do Drex no Banco Central.
Araujo revelou que a segunda fase de testes do real digital (Drex) deverá começar em agosto e durar de 12 a 14 meses. Segundo ele, os consórcios que participam do piloto do Drex – o CPQD faz parte de um deles – apresentarão propostas de casos de uso para essa nova fase. “Ficarei muito feliz se alguém trouxer um caso de uso envolvendo identidade digital”, afirmou. “Identidade descentralizada e credenciais digitais também são importantes no Drex”, enfatizou Araujo.
Fernando Marino lembrou que o real digital tem potencial de mudar a forma como as pessoas se relacionam com o dinheiro, eliminando uma série de intermediários e facilitando principalmente as transações no mercado secundário. “Mas tem um grande desafio que é a identificação”, observou. “Como garantir que quem está vendendo um veículo pode, de fato, vender esse veículo? E que quem está recebendo o Drex ou enviando o pagamento via Drex está em conformidade e também qualificado para fazer essa transação? A identidade digital descentralizada pode ajudar com esse desafio, uma vez que ela permite que as pessoas reutilizem sua identidade e controlem suas transações de um único lugar”, explicou. Marino ressaltou que a solução iD do CPQD está disponível para ajudar a resolver esse desafio e adiantou que, na segunda fase do real digital, ela será utilizada para validar essa hipótese no piloto.